Oi galerinha!

Eu estou aqui pra dizer que neste blog você poderá encontrar tudo sobre animais, e seus abitart.
Esse blog é também uma maneira de ajudar quem pouco sabe sobre seu próprio animal, pois nossas aves, tartarugas que tem a espécie de origem selvagem, possuem uma necessidade maior em relação aos seus cuidados tais como sua alimentação,cativeiro,hábitos diários, e até mesmo o clima a sua volta.Por isso estamos aqui!Pra te ajudar a cuidar e conhecer melhor seus bichinhos desde os maiores até os menores.
Aqui também você ira encontrar informações sobre espécies não domesticáveis e proibidas em cativeiro, porem muito interessantes e belas.
Espero que você se divirta conheço mais o meu blog!

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Cacatua


Cacatua 


       

  


 As cacatuas são aves psitaciformes, pertencentes à famíliaCacatuidae (a taxonomia de Sibley-Ahlquist integra-os as cacatuas na família dos psitacídeos). São muito semelhantes aos papagaios em relação ao bico em formato de banana e morfologia zigodáctila dos pés (dois dedos para a frente, dois para trás). 

Como características distintivas, as cacatuas apresentam uma crista móvel e plumagem de cores simples. As cacatuas têm distribuição geográfica restrita à Oceania (mais precisamente, nas florestas australianas) e em ilhas vizinhas, no Pacífico.

 Há cerca de 20 espécies de cacatuas.Bastante barulhenta e colorida, a cacatua tem bico encurvado e pés com grande capacidade de movimentação, usados para andar, trepar em árvores e levar comida à boca. As cacatuas são psitacídeos grandes, dotados de um penacho que é erguido em exibições de corte. 

Encontradas apenas no Sudeste Asiático e na Austrália, são especializadas em comer sementes e quebrar nozes. Reúnem-se em grandes bandos, vivem em ambientes relativamentes úmidos e têm cauda curta. Alimentam-se principalmente no solo.


As cacatuas têm uma expectativa de vida que varia de 30 a 75 anos. São aves extremamente dóceis e brincalhonas, se adquiridas em um cativeiro. Podem aprender a cantar e a falar. Podem atingir tamanhos que variam de 35 a 70 centímetros. O que torna a Cacatua particular é a sua crista, que levanta e abaixa, dependendo do seu estado de humor.


Outro aspecto a ter em conta é a inteligência destes bichos, aprendem com muita facilidade a abrir gaiolas, e a pegar em pequenos objetos como isqueiros, canetas, relógios, pulseiras, cordões, dentre outros, podendo representar um perigo para o animal. Portanto, é importante deixar estas pequenas coisas longe de seu alcance. 

Uma das formas de ultrapassar este problema é ter alguns brinquedos próprios para ela ou também lhe dar nozes ou castanhas para se entreter. Se se sentirem esquecidas ou abandonadas, tendem a arrancar as penas e a destruir tudo o que tenham à volta, sejam plantas, mobília,  eletrodomesticos,e até mesmo roupas.


Características Gerais

Asas: As cacatuas são boas voadoras. Suas asas são afiladas ou arredondadas. Quase sempre voam em bandos barulhentos, que podem ter desde pares até centenas de aves.
Bico: Alimentam-se basicamente de vegetais e sementes. Usam o bico para quebrar e abrir sementes e nozes ou para morder frutos. A maxila superior, maior que a inferior, tem relativa mobilidade. Termina em um gancho pontudo, que utiliza para se alimentar e escalar. A língua costuma ser grossa e áspera.
Pés: Usam-nos para andar, subir em brinquedos e escalar objetos (ou a gaiola), pegar a comida e levá-la à boca.´
Alimentação: A ração destas aves deve ser adquirida em uma casa de aves (ou de rações),de preferência misturas nutritivas, parecidas com a de papagaio, e devem ser considerados ainda suplementos de frutas ou suplementos vitamínicos. Quando estiver calor,é aconselhável que borrife as suas penas com um borrifador. Na Natureza, estas aves vivem em ambientes relativamente úmidos,sentindo a necessidade desses borrifos.

Como cortar unhas de Aves


Cuidado ao Cortar unhas de Aves


    As aves principalmente as domesticas que as pessoas levam ate a mão, precisão passar pelo corte de unha.Em geral são papagaios, araras entre outros passaros que passam por isso por causa do acasalamento, o processo e muito simples o complicado é a ave permiti que você a toque ou se aproxime sem que ela fuja ou te ataque.

Se o animal for um papagaio,arara e outros dessas especie é fundamental conhecer o temperamento do animal e que ele permita que você o toque, depois disso e só você medir o tamanho da unha e tome muito cuidado com isso pois partes da unha e constituída por veias e caso as corte ira ferir seu animal.

sábado, 19 de maio de 2012

Iguana Verde


Iguana Verde



                A enorme popularidade do Iguana só foi consagrada graças ao seu temperamento. Ele é de fácil adaptação, interage com o homem e é a mais "dócil" entre todas as espécies de répteis. Embora seja impossível domesticá-lo, até porque não exista réptil emotivo ou domesticável, como um cão, por exemplo, o temperamento manso e dócil, facilita e minimiza o nível de estresse a que o animal é exposto durante o manuseio.
É provado por cientistas que o cérebro dos Iguanas, têm estrutura extremamente primitiva, não tendo condições de sentir qualquer tipo de afeto. O que ele percebe, na verdade, e isso se condiciona, é o que o somatório dos seus sentidos - visão, olfato, paladar e hábitos freqüentes - pode distinguir. O que se nota é que o nível de condicionamento do Iguana é ilimitado, e um convívio prolongado com o mesmo ser humano pode levar a manifestações de reconhecimento muito similares às dos mamíferos, mas nunca igual.


O manuseio desses répteis, não é recomendado, mas graças a esse temperamento menos agressivo do que o de outras espécies, é até possível passear, levar no ombro, brincar com o Iguana sem deixá-lo muito estressado. 
A alimentação dos Iguanas é um atrativo à parte. Ainda que precisem de proteína animal e na natureza a obtenham alimentando-se de insetos, desenvolvem-se normalmente com ração para répteis. Pode ser dada também a ração para gatos (sabor peixe) à base de proteína animal ou a ração para peixes, à base de vegetais. 


Talvez, esse seja mais um motivo das pessoas aceitarem tão bem a convivência com o Iguana, como animal de estimação, pois a repulsa natural que as pessoas têm em relação a outros répteis e anfíbios, que se alimentam prioritariamente de animais vivos, não existirá com ele. O Iguana é considerado um animal de grande porte para um réptil, e chega a atingir dois metros, em cativeiro aos seis ou oito anos de idade, sendo que cerca de 70% do comprimento do corpo de um Iguana, pertencem a sua cauda.

Animais em extinção na amazônia

Animais em extinção na amazônia


animais em extincao amazonia Animais Extintos e em Extinção na Amazônia

            O contrabando e extração inadequada de diversos tipos de plantas e de animais contribuem para a devastação da floresta. Outro fator que influencia na extinção são as caçadas que não pararam de ocorrer, mesmo sendo proibidas. Atualmente não é fácil encontrar várias espécies de animais na natureza, apenas em zoológicos e cativeiros.
Floresta Amazônica abriga em seus enormes hectares toda a sua biodiversidade. Porém, por conta dos fatores já mencionados, a grande floreta está perdendo muitas espécies. A extinção de animais na Amazônia é um dos maiores problemas ambientais presentes no Brasil hoje.
Atualmente muitos ambientalistas e governos estão pensando em maneiras para intervir no lento, mas significativo processo deextinção de animais e vegetais na Floresta Amazônica. Além das queimadas, contrabando e exploração inadequada dos recursos naturais, outros fatores como poluição, tráfico de animais silvestres e introdução de novos predadores também ocasiona o desaparecimento da biodiversidade brasileira. Não é um fenômeno exclusivo no Brasil, mas ocorrente em todo o mundo.
O termo “espécies ameaçadas” é referente a espécies que se encontram em perigo de extinção. Já a expressão “espécies extintas na natureza” é utilizada com relação a espécies que se encontram apenas em cativeiro.
Ministério do Meio Ambiente gerou vários projetos para minimizar o índice de desmatamento da Floresta Amazônica, protegendo a fauna e a flora.
Os animais em extinção na Floresta Amazônica se encontram na lista abaixo:
•           Arara vermelha
•           Ararinha Azul
•           Ariranha
•           Boto Cachimbo
•           Cachorro do Mato
•           Cobra-dormideira- queimada-grande
•           Doninha Amazônica
•           Guariba-de- mão-ruiva
•           Jaguatirica
•           Jararaca
•           Lobo Guará
•           Macaco aranha
•           Macaco-prego
•           Mico Leão Dourado
•           Morcego
•           Onça parda
•           Onça Pintada
•           Peixe boi da Amazônia
•           Pica pau cara amarela
•           Rato do cacau
•           Tamanduá Bandeira
•           Tatu
•           Tucano de bico preto
Para saber mais, acesse o site do Ministério do Meio Ambiente – www.mma.gov.br. A lista dos animais em extinção na Floresta Amazônica é atualizada com frequência pelo Ibama. E você pode conferir a lista de animais extintos na Amazôniano site: www.ibama.gov.br.




quinta-feira, 17 de maio de 2012

Floresta Amazônica


Floresta Amazônica

A floresta amazônica e uma prova que a beleza esta a nossa volta, a amazônica tem uma qualidade unica e especimis maravilhosa mas o desmatamento vem desde de da colonização do Brasil, as pessoas de hoje em dia precisão ter uma coisinha chamada "consciência ecologica",  isto é  cuidar do meio ambiente natural e lindo que as matas , florestas e cerrados nos oferece por que caso o contrario futuramente não teremos mais o prazer de ver essas belezas. 


 


                  A Floresta Amazônica é uma floresta tropical situada na região norte da América do Sul. Ocupa territórios do Brasil, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa.
É a floresta equatorial que ocupa a maior extensão do território amazônico. É uma das três grandes florestas tropicais do mundo. É a maior floresta tropical do mundo, enquanto perde em tamanho para a Taiga Siberiana que é uma floresta de coníferas, árvores em forma de cones, os pinheiros.
A floresta Amazônica possui a aparência, vista de cima, de uma camada contínua de copas largas, situadas a aproximadamente 30 metros acima do solo.
A maior parte de seus cinco milhões de km²,ou 42% do território brasileiro, é composta por uma floresta que nunca se alaga, em uma planície de 130 a 200 metros de altitude, formada por sedimentos do lago Belterra, que ocupou a bacia Amazônica entre 1,8 milhões e 25 mil anos atrás. Ao tempo em que os Andes se erguiam, os rios cavaram seu leito, o que originou os três tipos de floresta da Amazônia.
  
  
  


            Os obstáculos impostos à entrada da luz pela abundância de copas fazem com que a vegetação rasteira seja muito escassa, bem como os animais que habitam o solo e necessitam dessa vegetação. A maior parte da fauna amazônica é composta por animais que habitam as copas das árvores, entre 30 e 50 metros. Não ocorrem animais de grande porte, como nas savanas. Nas copas, entre as aves encontram-se papagaios, tucanos e pica-paus e, entre os mamíferos, morcegos, roedores, macacos e marsupiais.

As belezas dessa grande floresta muitas vezes e explorada mas tambem os seus animais e índios que abitam essa terra tem honra de viver ao redor desses lindos animais e uma enorme variedade de árvores e plantas.
      
   
  
  
A fauna e flora amazônicas foram descritas no impressionante Flora Brasiliensis (15 volumes), de Carl von Martius, naturalista austríaco que dedicou boa parte de sua vida à pesquisa da Amazônia, no século XIX. Todavia, a diversidade de espécies e a dificuldade de acesso às copas elevadas tornam ainda desconhecida grande parte das riquezas faunísticas.
  


        O clima na floresta Amazônica é equatorial, quente e úmido, devido à proximidade à Linha do Equador (contínua à Mata Atlântica), com a temperatura variando pouco durante o ano. As chuvas são abundantes, com as médias de precipitação anuais variando de 1 500 mm a 1 700 mm, podendo ultrapassar 3 000 mm na foz do rio Amazonas e no litoral do Amapá. O período chuvoso dura seis meses.
Ultimamente, a Amazônia vem sendo devastada para o plantio da soja e em razão da expansão da atividade pecuária nas fronteiras e em territórios de municípios interioranos.


  
floresta amazônica e Um dos principais problemas é o desmatamento ilegal e predatório. Madereiras instalam-se na região para cortar e vender troncos de árvores nobres. Há também fazendeiros que provocam queimadas na floresta para ampliação de áreas de cultivo (principalmente de soja). Estes dois problemas preocupam cientistas e ambientalistas do mundo, pois em pouco tempo, podem provocar um desequilíbrio no ecossistema da região, colocando em risco a floresta.Outro problema é a biopirataria na floresta amazônica. Cientistas estrangeiros entram na floresta, sem autorização de autoridades brasileiras, para obter amostras de plantas ou espécies animais. Levam estas para seus países, pesquisam e desenvolvem substâncias, registrando patente e depois lucrando com isso. O grande problema é que o Brasil teria que pagar, futuramente, para utilizar substâncias cujas matérias-primas são originárias do nosso território.Com a descoberta de ouro na região (principalmente no estado do Pará), muitos rios estão sendo contaminados. Os garimpeiros usam o mercúrio no garimpo, substância que está contaminando os rios e peixes da região. Índios que habitam a floresta amazônica também sofrem com a extração de ouro na região, pois a água dos rios e os peixes são importantes para a sobrevivência das tribos.Desmatamento da Floresta AmazônicaA Amazônia abriga 33% das florestas tropicais do planeta e cerca de 30% das espécies conhecidas de flora e fauna. Hoje, a área total vítima do desmatamento da floresta corresponde a mais de 350 mil Km2, a um ritmo de 20 hectares por minuto, 30 mil por dia e 8 milhões por ano. Com esse processo, diversas espécies, muitas delas nem sequer identificadas pelo homem, desapareceram da Amazônia. Sobretudo a partir de 1988, desencadeou-se uma discussão internacional a respeito do papel da Amazônia no equilíbrio da biosfera e das conseqüências da devastação que, segundo os especialistas, pode inclusive alterar o clima da Terra.












Floresta Amaz%C3%B4nica Floresta Amazônica   Fauna Flora Fotos
floresta a Amazônica  cobre mais de dois milhões de quilômetros quadrados de superfície da terra, abrangendo oito países sul-americanos. Embora a região não tem estações do ano, o Rio Amazonas sobe e desce em até 30 pés durante o ano, e a variedade de seres vivos pode ser observada com essa mudança. Cada viagem a região da Floresta Amazônica revela novas maravilhas.
Mais de um terço das espécies do mundo, na maior parte plantas e insetos, se encontram na floresta amazônica. E também existem inúmeras espécies de criaturas exóticas como: tucanos, veados e golfinhos. Esta bacia contém a maior parte da biodiversidade do planeta, com 50% de animais de todo o planeta terrestres e espécies de plantas, sobrevivem graças a floresta amazônica. Há mais espécies de plantas em um hectare na Amazônia do que em toda a Europa. Mais de 200 espécies de árvores podem ser encontradas em um hectare da Amazônia. Vinte milhões de pessoas, incluindo inúmeras nações indígenas, também vivem na região.
A diversidade e o contraste da vida na Amazônia é surpreendente. A vitória régia é a maior flor do mundo, com um diâmetro de dois metros. A aranha caranguejeira é maior que uma bola e espécies de macaco pesando 130 gramas tem o tamanho de uma escova de dentes.
A Bacia Amazônica é o maior reservatório de água doce do planeta e cerca de 1/5 de toda a água do planeta corre através do Amazonas. O rio Amazonas tem 4.000 quilômetros de comprimento. Durante as cheias botos e peixes são capazes de nadar pela floresta inundada. Na verdade os peixes são um dos mais importantes polinizadores da floresta comendo frutas das árvores da floresta e dispersando suas sementes.
O chão da floresta é coberta com uma camada fina de plantas que recebe apenas 2%de luz solar. A vegetação em decomposição e organismos que são quebradas em nutrientes utilizáveis. As raízes das árvores ficam perto da superfície. Todo o calor, chuva e humidade tornam a floresta amazônica é  um ecossistema muito rico e o habitat para muitos organismos.
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terça-feira, 15 de maio de 2012

DOMESTICAÇÃO(reprodução)


REPRODUÇÃO




          O papagaio atinge a maturidade sexual com quatro a seis anos. O período de incubação varia de 24 a 28 dias. Fazem postura de três a quatro ovos. Para reprodução é melhor mantê-los em casais. 

É preciso fazer a sexagem das aves reprodutoras (ver identificação do sexo e idade). Na natureza fazem ninho em ocos de árvores e outras aberturas. Em cativeiro utiliza-se ninho tipo caixa de madeira. Os filhotes nascem nus e dependem completamente dos cuidados dos pais. A alimentação dos filhotes é feita artificialmente com papinha própria para filhotes.

DOMESTICAÇÃO

É fundamental no treinamento ter paciência, ser persistente, conhecer o temperamento do papagaio e nunca usar técnicas violentas. As etapas do treinamento acontecem gradativamente, sendo necessário vários dias ou semanas para se atingir a meta.

Para que seu papagaio amanse e seja possível tê-lo em suas mãos ou ombros, será necessário treinamento correto e muita paciência. Conhecer a ave que se tem é muito importante.

 Quando se cria um papagaio desde filhote, ele crescerá acostumado às pessoas. Porém se você ganhou uma ave adulta, precisará ganhar sua confiança e domesticá-la. A primeira coisa a fazer é observar seu comportamento atentamente durante dias. Filhotes se adaptam mais facilmente às pessoas. O papagaio vive muitos anos, tanto quanto um homem, e pode ter sofrido maus tratos durante sua vida, tornando-se agressivo.

 O fato de estar amedrontado também pode torná-lo defensivo.A primeira dica é ser paciente. Não se deve querer ter o papagaio na mão já no primeiro dia ou na primeira semana. É preciso que ele primeiro se acostume ao novo lar e com as pessoas. 

Depois será necessário ganhar sua confiança e para isso é fundamental que você tenha tempo disponível para a ave, todos os dias. Lembre-se que são aves inteligentes. Inicialmente aproxime-se apenas da gaiola ou do poleiro-T e converse com ela, dizendo palavras de forma carinhosa.

 A entonação da voz e a forma gentil que você o trata será percebida. Se você sentir que está próximo demais e ela está nervosa, recue alguns passos. Aos poucos, você estará ao lado do seu papagaio sem que isso o aborreça.

 Ao aproximar-se, forneça alimentos que ele goste. Quando a ave estiver confiante e adaptada a você, ofereça alimentos gostosos e faça com que ela venha buscar na sua mão.

 Após ganhar a confiança da ave - isso pode levar semanas ou meses - você passará para as etapa seguinte que é manter contato físico.
Inicialmente faça com que a ave suba num poleiro (cabo de vassoura). 

Não faça gestos bruscos que a faça sentir ameaçada. Quando você aproximar o poleiro ao peito da ave, ela tenderá a agarrá-lo, subindo no poleiro.

 Daí é só repetir o procedimento algumas vezes. Passeie com ele pela casa para que se acostume e mantenha o equilíbrio. Ótimo, agora o papagaio fica num poleiro na sua mão.


A etapa seguinte é aproximar sua mão lentamente (porém, sem demonstrar medo) para acariciá-lo na cabeça. Aproxime a mão lateralmente de forma que o papagaio veja o que você está fazendo. Repita esse procedimento até você se sentir confortável e conseguir acariciá-lo. 

Quando o papagaio permitir o contato e estiver confiante em você, não será difícil colocá-lo no seu braço. Nesse estágio, deve-se ter cuidado para o risco de bicadas, que são doloridas. Já vi casos de pessoas que arremessaram seus papagaios contra a parede ou contra o chão ao serem bicadas.

 Ao tentar colocar o papagaio na mão, deve-se ter em mente, que se ele bicar, não devemos reagir violentamente, pois isso prejudicaria todo o treinamento, criando ainda mais medo na ave ou pior ainda, seu amigo empenado acabaria numa clínica veterinária.
Finalmente, você conseguiu que seu papagaio subisse na sua mão e ficasse feliz com você. 

Parabéns! Você teve sucesso na domesticação. O papagaio pode ser colocado no ombro, se você preferir, mas fique atento, pois pode acontecer dele se irritar com algo ou com alguém e dar uma bicada dolorida na orelha do dono. É importante conhecer os sinais de agressividade em um papagaio (ver agressividade).

Flamingo


Flamingo


 




Nome Popular: Flamingo
Nome científico: Phoenicopterus ruberOnde vive: Vivem em lagoas rasas salobras e com pouca vegetação na margem. É encontrado desde o norte do continente americano e Antilhas, indo até o Pará e Amapá, onde ocorre a reprodução. Antes, também eram encontrados até o estado do Rio Grande do Norte, sendo comprovado com uma pintura pré histórica nessa região.
Tamanho: Altura é de 90 cm e o comprimento é de cerca de 102 a 122 cm.
Peso: Pesam cerca de 2,8 kg os machos, e as fêmeas 2,2 kg
Filhotes por gestação: Geralmente 1 ovo, e, dificilmente 2, a incubação dura cerca de 27 a 31 dias


São diurnos e noturnos, vivem em grandes colônias (de 3 a 6000 pares), mesmo quando estão construindo seus ninhos, pois é mais fácil de perceber perigos em grandes bandos do que sozinho, e dão preferência às lagoas salobras, rasas, sem vegetação e próximas ao mar, porque são menos frequentadas por outras aves e assim  podem se alimentar sem concorrência das partículas de comida que lhe interessa, mas acabam por algumas vezes dividirem o lugar comCrocodilos ou Aligátores .


Têm um cardápio um tanto variado, comem larvas, moluscos, crustáceos, algas, plâncton, insetos e peixes. Seu bico estranho, é de extrema importância na ora da alimentação, pois é ele que usam como uma espécie de bomba (semelhante às bombas de e filtros de aquários, podendo ser comparado à maneira das baleias se alimentarem) e filtram a água para procurarem o alimento que desejam.


Seu ninho é feito de lama e é em formato de cone, com a parte de cima semelhante à uma panela não muito funda, no entanto, às vezes botam o ovo no chão mesmo. Seu ovo é grande, branco e com uma casca dura para a proteção do filhote. Depois de aproximadamente um mês de encubação nasce o filhote. Nos primeiros meses ele tem uma coloração cinza e branca e só atinge a maturidade de sua plumagem aos 3 anos de idade, pois demora algum tempo para que os pigmentos dos crustáceos que comem colorirem suas penas.


Até os seus dois meses de idade, as crias não tem um bico resitente o suficiente para filtrar os alimentos, por isso os pais regurgitam alimentos e os dão às crias.

Ele fica sexualmente maduro com seus 3 a 6 anos e podem viver aproximadamente 30 anos de forma selvagem e uns 40 anos no cativeiro.As principais ameaças ao Flamingo, é a procura para ser domesticado, o que ajuda para a captura voltada para o tráfico de animais. 


Essas aves são aquáticas e, portanto, pernaltas e com pescoço longo, possui um bico curvado para baixo,não tem penas no rosto. Suas penas, em geral são rosa, e um rosa mais forte nas asas, suas pernas são vermelhas, assim como seus pés e o seu bico é amarelo com a ponta escura. Sua envergadura varia entre 140 e 165 cm. De uma forma geral, os machos são maiores e têm um pescoço maior do que as fêmeas.


Sempre ficam em bandos, mas há as exceções, pois alguns deles costumam perambular sozinhos. Não voam muito, geralmente quando o fazem são rápidos e percorrem uma curta distância, procurando manter o pescoço e as pernas esticadas.


A poluição é também uma das ameaças para a espécie e outra que o afeta muito é drenagens de lagos salobros, o que reduz a quantidade de seu alimento de forma significativamente.

Hipopótamo


 Hipopótamo






Nome Popular: Hipopótamo comum
Nome científico: Hippopotamus amphibiusOnde vive: São encontrados em rios e pântanos na Africa, especialmente nos lugares mais úmidos
Tamanho: Até 4 metros
Peso: 3500kg
Filhotes por gestação: Com uma gestação de 240 dias (8 meses), nasce apenas um filhote, raro os gêmeos


A palavra hipopótamo significa "cavalo do rio", porque os europeus que foram os primeiros que viram hipopótamos acharam que seria um bom nome por causa do seu tamanho.


Vivem em bando e, durante o dia ficam imersos na água para proteger sua grossa pele do sol forte. Esses animais saem a noite para se alimentar de plantas, geralmente da vegetação das margens do rio e, mesmo assim sempre ficam alertas; qualquer barulho fara com que o grupo volte imediatamente à segurança sub-aquática. Para se alimentar, arrancam a vegetação do chão e os lábios levam a grama até os molares onde são moídos. 

Os seus dentes caninos e incisivos não ajudam em nada na alimentação. A quantidade de alimento que comem não é muito grande em relação ao corpo do animal, mas por não serem muito agitados e por dormirem o dia todo sua necessidade energética acaba reduzindo a quantidade de alimento que poderiam precisar.

 O seu estômago tem quatro câmaras, como os das vacas e outros ruminantes, embora essa animal não rumine.
Se for necessário sair durante o dia, o seu corpo menos as orelhas, lábios e a cauda que são as únicas partes que têm alguns pelos pequenos, secreta uma substância que protege o animal do sol, para que não se queime. 

Muitas são as características que tornam o hipopótamo um bom nadador, entre elas suas destacam-se de suas adaptações corporais o fato de conseguirem segurar a respiração por até cinco minutos, suas narinas serem fechadas quando mergulham e membranas entre seus quatro dedos dedos. 

Por de ter um número par de dedos ele é classificado como um ungulado. Seu corpo tem uma pele grossa, patas fortes e curtas como a cauda. Seu focinho é largo e arredondado. Seus caninos inferiores crescem por durante toda a vida, ficando até com mais de 25 cm.


A fecundação da fêmea ocorre dentro da água, ficam submersos, mas têm de emergir a cabeça para respirar. É uma das poucas espécies de mamíferos que a cria nasce dentro da água, como os peixes-boi. 

O filhote nasce com um peso de 20 a 45kg e tem que nadar até a superfície para poder respirar pela primeira vez.Quando se está muito fundo para a cria nadar, muitas vezes ela fica em cima das costas da mãe enquanto ela nada. Eles também mamam embaixo da água na maioria das vezes, mas o fazem também quando a mãe está na terra. Começam a desmamar cerca de oito meses depois e quando completam um ano já comem somente a grama.
Esses animais são naturalmente agressivos, ainda mais quando os recém nascidos estão por lá. Eles defendem as crias de Crocodilos do NiloLeões e hienas que se arriscam a fazer ataques. São agressivos com humanos também, atacam pessoas e barcos sem nenhum tipo de provocação que se possa notar e por isso são considerados um dos animais mais perigosos e temidos da África. Costumam demarcar seu território espalhando suas fezes com a cauda e isso também aduba a terra.


Muitas vezes eles brigam por território, mas não é comum que um deles mate o oponente. Se o espaço que esses animais não for o suficiente, seja por superpopulamento, seja por devastação da área, eles tentam manter um número de crias menor, matando a maior parte das que nascem, mas isso não ocorre normalmente.


Vivem em grupos de até cerca de vinte animais, vivem as fêmeas e crias com a liderança de um macho. É interessante saber que esses animais eram sagrados para os antigos egípcios. A deusa da fertilidade, Tuéris, foi representada como um hipopótamo bípede.


O tempo médio de vida esperado para esse animal é de 40 anos, mas por invadir plantações, o comércio de suas presas e a falta de incentivo à preservação do habitat a população está em declínio (segundo a IUCN). Foi classificado como vulnerável em 2008.

Hiena Malhada


Hiena Malhada

      


Nome Popular: Hiena Malhada


Nome científico: Crocuta crocuta

Onde vive: Preferem as áreas menos densas, como as savanas do Centro Sul da África

Tamanho: Atingem até 1,5 m de comprimento e 80 cm de altura

Peso: Cerca de 70 kg

Filhotes por gestação: Geralmente dois, embora possam ter até quatro. A duração da gestação fica em torno de três meses.


Apesar da fama de caniceira, ela é uma excelente caçadora. Embora não seja muito rápida, geralmente não atingindo mais de 60km/h, sua mandíbula e seus dentes são muito desenvolvidos, dando à ela uma mordida extremamente forte, com as quais, ao contrário dos outros felinos que dividem o território com ela, raramente a presa escapa. Sendo carnívora, seu cardápio varia bastante, preferem atacar os gnus, búfalos, zebras e até as girafas. Se tiverem chance comem os filhotes de seus concorrentes também, como os mabecos, guepardos, leopardos e de seus vizinhos com quem mantêm maior hostilidade, os leões. Ainda assim podem comer o resto que esses felinos deixam, e pela força da mandíbula podem devorar até os ossos das presas e este papel é muito importante para limpeza do terreno.


A aparência deste animal também não ajuda na sua reputação, seus pelos marrom dão-lhe um aspecto sujo e seu cheiro é desagradável pois ao contrário de outros animais não mantêm uma higiene nos seus pelos, fazendo com que o sangue das vitimas apodreçam nela. Fora isso já era mau visto pelas tribos indígenas da África, pois dentre os outros sons que faz, o seu som mais comum que parece com risadas, fizeram com que se acreditasse que a hiena era um animal que transportava maus espíritos.
As hienas vivem em uma sociedade em que as fêmeas dominam o grupo; chamamos isso de sociedade matriarcal, apesar de que na sociedade das hienas há ainda subdivisões familiares. Muitas vezes acontece do grupo chegar a ter cem animais, mas caçam de acordo com as subdivisões de cada família, e assim que acaba a caçada logo voltam para o grupo da matriarca.


As hienas dessa espécie tem um comportamento complexo, com um conjunto de posturas. Se se sentirem ameaçadas abaixam as orelhas e mostram os dentes como se estivessem a rosnar. Se forem atacadas e estiverem em fuga, correm com a traseira abaixada no seu típico andar mancante. Nos ataques as orelhas ficam a postos, a boca sempre fechada e os pelos eretos. Em outros momentos a cauda fica abaixada. A cauda ereta não quer dizer sempre um encontro hostil, já que se foi visto este comportamento em encontros amigáveis.

Fora a postura há vários tipos de sons, além das "risadas" que elas produzem em determinadas horas, que vão dos uivos que usam sem situações aparentes, uivos rápidos que precedem ataques, grunhidos que ameaçam algum impostor no grupo, as próprias risadas que fazem quando estão sendo perseguidas eu encontram leões, etc.


Muitos fazendeiros apresentam queixas sobre ataques de hienas aos seus gados, mas isso não pode ser provado, pois é difícil de se saber se a própria hiena matou o gado ou se só está comendo os restos da caçada que outro animal fez. De qualquer forma, isso faz com que matem muitas hienas brutalmente, e segundo o a IUCN, a espécie Crocuta crocuta está decrescendo.

Tatu Bola


Tatu Bola






Nome Popular: Tatu Bola

Nome científico: Tolypeutes tricinctus

Onde vive: Existem apenas na caatinga da região Nordeste do Brasil, preferindo lugares com solo de areia e arbustos

Tamanho: Cerca de 50 cm

Peso: O adulto pesa cerca de 1,5 a 2 kg

Filhotes por gestação: Geralmente um, embora às vezes possam ter dois


Esses animais fuçam o solo perto de árvores procurando, dentre outros itens, formigas, cupins, larvas de insetos, aranhas, escorpiões, frutos e ovos de lagartos. 

Dentre os tatus mamíferos, esta é a menor espécie que vive no Brasil e é endêmica, ou seja, vive apenas numa região: no ecossistema da caatinga do nordeste brasileiro, segundo o Relatório Final de Diagnóstico de Áreas de Alto Valor para Conservação (HCVA) do Programa de Manejo Ambiental.





Esta é a espécie mais ameaçada por não conseguir cavar tão bem como os outros tatus e, por este motivo, sua defesa natural é fugir, embora possam ser facilmente alcançados por humanos, ou se enrolar como uma bola.

 Quando se enrolam, sua cabeça e sua cauda se encaixam perfeitamente, fazendo uma espécie de uma couraça com a carapaça articulada que têm nas costas. No entanto, podem ser facilmente capturados pelo homem quando nesta situação. 

Outra ameaça à esta espécie é a redução e a modificação do habitat, já que é um dos animais que mais sensíveis em relação à mudanças no meio em que vivem. Apesar de ser protegido em algumas áreas, as principais populações não costumam ficar nestes lugares e, por isso, podem ser caçadas com facilidade. Seu principal predador é a Onça.


Com hábitos predominantemente vespertinos/noturnos, durante o dia utilizam buracos feitos por outros animais e, dependo da temperatura, podem se cobrir com folhas em depressões do terreno. São cingulatas, isto é, pertencem à ordem de mamíferos desprovidos de dentes.


Atualmente os cientistas estudam a possibilidade de criar esta espécie em cativeiro para tentar salvá-la. Programas de educação ambiental também são desenvolvidos nos lugares onde este tatu pode ser encontrado.

Iguana Marinha


Iguana Marinha










Nome Popular: Iguana Marinha
Nome científico: Amblyrhynchus cristatusOnde vive: Vivem em zonas rochosas em beira mar, no arquipélago das ilhas Galápagos
Tamanho: Até 1,40 m
Peso: Cerca de 4 kg
Filhotes por gestação: Entre 1 a 6 ovos que demoram até 4 meses para eclodir.


Este animal é o único lagarto do mundo que tem hábitos marinhos[¹]. Ele é pecilotérmicos, (ectotérmicos), e sendo assim pode passar apenas um determinado tempo no mar gelado, depois tem que ficar exposta ao sol para poder se reaquecer. Quando está fria, ela não consegue se mexer muito bem e por isso fica vulnerável à ataques de seus predadores e isso muda seu comportamento, ela fica muito mais agressiva e ataca à qualquer um que esteja em seu alcance. Quando muito, podem mergulhar numa profundidade com mais de 15 metros e prender a respiração por 30 minutos.


Ela é herbívora, se alimenta mordiscando algas marinhas incrustadas nas rochas expostas na maré baixa, ou mergulha até o leito da costa para encontrar alimentos mais ricos (segundo I Love Répteis). Apenas as maiores iguanas mergulham para comer, pois para elas a perca de calor não tão grande e podem submergir até 25 metros, onde há mais algas e menos concorrência. As menores (que são cerca de 95% do total) esperam a maré baixa. Ou seja, de acordo a perca de calor relativa ao tamanho é que definirá o modo de alimentação de cada individuo.


A água onde mergulham é extremamente fria por causa das correntes marítimas, apesar de estar próximo à linha do equador. No mar quando se alimentam também acabam ingerindo uma quantidade de sal em excesso, que seria tóxico se ela não o eliminasse através de uma glândula que existe no seu nariz por espirros.


O mês que se reproduzem é dependente da ilha em que se encontram, mas nesta época o macho fica com cores mais fortes afim de chamar a atenção das fêmeas. As fêmeas enterram seus ovos mais no interior da ilha, na areia ou em buracos vulcânicos e ficam vigiando durante alguns dias, mas depois os deixa. Os filhotes nascem, com características e movimentos que os assemelham aos adultos.


Uma das coisas que realmente se tornou uma ameaça para estes animais foi a introdução de novos predadores, como cães, gatos e ratos, (mesmo que geralmente fiquem onde humanos estejam), que comem os filhotes e os ovos. Isso acabou por fazer um declive na população, mas, apesar disso, segundo a IUCN, não se sabe se a tendência da população. E, vivendo nas ilhas de Galápagos, estão em território protegido, uma das 


[¹] Existem quatro ordens entre os répteis, entre elas a ordem Crocodilia , que abrange os crocodilos, gaviais e jacarés com cerca de 23 espécies; a ordem Rhynchocephalia, com os tuataras, apenas 2 espécies; a ordem Squamata, que incluem lagartos (como o a Iguana Marinha) e serpentes, cerca de 7 600 espécies e a ordem Testudinata, com as tartaruagas, com cerca de 300 espécies.

Capivara


Capivara



Capivara






Nome Popular: Capivara Comum


Nome científico: Hydrochoerus hydrochaeris


Onde vive: Em alguns lugares das Américas do Sul e Central, próximas a rios, lagos, praias fluviais e regiões pantanosas


Tamanho: Mede até 1,30 m de comprimento e até 60 cm de altura


Peso: Pesa até 100 kg, embora a média seja 50 à 60 kg


Filhotes por gestação: A gestação varia de 120 a 140 dias, tendo de 2 a 6 crias por ninhada


                Seu nome vem do tupi “Kapi wara”, que significa comedor de capim. Este animal é o maior roedor herbívoro do mundo, comendo capim e ervas.
Desde o descobrimento do Brasil esses animais já eram domesticados pelos índios, já que estes tinham interesse em sua carne. Hoje há estudos para manter esse animal em cativeiro visando acabar com a caça predatória, mas não são feitos muitos esforços para isso. ,


Esse animal já foi muito caçado no passado para a comercialização de pele e óleo, que eram considerados como propriedades medicinais, entretanto, hoje não se encontram em risco. Atualmente ela continua a ser caçada em alguns lugares do Brasil e no norte da Argentina para abate, porém no Brasil isso tem de ser licenciado pelos órgãos de controle animal, já que é uma espécie protegida neste país. 


Possui pés com quatro dedos nas patas dianteiras e três nas traseiras, sendo que entre os dedos há membranas, já que ela fica muito tempo na água, usando-a de defesa ou para se reproduzir, evitando assim os predadores. Ela pode ficar debaixo da água por até 5 minutos e embora não prefira, pode se alimentar em baixo dela também e para dormir ela fica subemersa e deixa apenas o nariz para fora, já que as narinas são próximas do topo da cabeça, bem como os olhos e orelhas. Vivendo em regiões pantanosas preferem ficar acordadas à noite, ou no final da tarde, seus principais predadores são onças, jacarés (mais para os filhotes) e piranhas. 


Vivem em manadas que podem chegar até 30 indivíduos em liberdade e quando se locomovem em terra andam em fila por trilhas já conhecidas. Quando sentam tomam a postura de um cão, o que é relativamente incomum na natureza. 


Seus dentes incisivos são muito grandes, medindo de largura cerca de 1 cm e, como em todo roedor, eles crescem sem parar, até chegarem 7 cm se não forem desgastados com mordidas em pedras ou troncos de árvores.
As crias nascem de olhos abertos, com pêlos e dentição formada. Têm um desenvolvimento rápido, querendo nadar na primeira semana de vida, o que os torna alvos fáceis para jacarés e piranhas, se os pais permitissem que fossem a águas mais profundas e se alguma cria se perde, pede socorro com gritos fortes e agudos, fáceis de serem escutados. Desmamam com cerca de três meses e pode se tornar independentes na manada ou para criar uma nova.


Apenas lembrando, para fazer uma criação de animais silvestres é necessário uma autorização concedida pelo IBAMA. 

Avestruzes


Avestruz

Avestruz


             O Avestruz já vem sendo criado no Brasil há alguns anos como animal de Zoológico, mas não para fins produtivos. Várias tentativas haviam sido feitas neste sentido, mas a falta de informações e experiência com o animal levaram estes ensaios ao fracasso, criando-se a falsa concepção de que o Avestruz é um animal frágil e difícil de ser criado .
Em maio de 1995, a NovAvis Avestruzes do Brasil Ltda, contando com conhecimentos técnicos adquiridos no exterior, implantou em Bragança Paulista (SP) o primeiro criatório comercial de avestruzes do Brasil.
O objetivo principal deste operação é a difusão da exploração comercial do animal – a exemplo do que vem ocorrendo com grandes sucessos nos Estados Unidos, África, Europa, Isrrael e Austrália – despertando o interesse do mercado nacional para os seus principais produtos: carne, couro e plumas.


           A criação comercial de avestruzes não é difícil, é preciso conhecer as técnicas adequadas. Cada animal tem necessidades específicas em termos de instalações, manejo, alimentação etc. . A maior dificuldade encontrada hoje pelos novatos nessa criação aqui no Brasil é falta de técnicos preparados que dêem assistência ao criatório.
A escolha de iniciar-se nessa nova atividade econômica deve ser feita com conhecimentos não só das vantagens mas também de todas as potencialidades e desafios encontrados hoje no Brasil.


Histórico da criação           O Avestruz começou a ser criado na África do Sul, na metade do século passado, para produção de plumas. Era uma criação extensiva, os animais não eram abatidos, as plumas eram cortadas dias vezes por ano e exportadas para a Europa e Estados Unidos. O animal foi introduzido na Austrália no século passado para exploração comercial. A criação foi abandonada no início deste século, os animais ficaram soltos e se tornaram selvagens.


              No início do século XX (com a I e II Guerra Mundiais e a quebra da bolsa dos EUA) houve um colapso do mercado de plumas; por alguns anos a criação de avestruzes ficou desprovida de interesse econômico. Na década de 60 começou a desenvolver-se novamente graças a valorizações de outros produtos do animal: a carne e o couro.
Atualmente a África do Sul tem o maior plantel no mundo, por ser o avestruz originário dessa região e por ser este o pais que primeiro iniciou a criação comercial há cerca de 100-150 anos. O segundo maior plantel está nos Estados Unidos, mas também a Austrália, Israel, Canadá e outros países têm um número considerável de animais.


Distribuição geográfica e diferentes raças


             O avestruz é originário da África (Namíbia, Botswana, África do Sul).
Comercialmente se definem 3 raças de "avestruz": black nec (ou pescoço preto), red nec (pescoço vermelho) e blue nec (pescoço azul). Esta classificação se baseia na coloração de pele dos adultos. Na verdade todos apresentam a mesma coloração das plumas ( machos pretos e fêmeas cinza). O avestruz black nec ( também conhecido como African black) é na verdade um animal domesticado, fruta da seleção enpírica feita pelos sul-africanos ao longo dos últimos 150 anos.
Os animais foram selecionados em base a certas características produtivas:Maior fertilidade e precocidade (maior número de ovos, início da postura mais cedo);
Docilidade (manejo mais simples);
Alta densidade de plumas.
As "raças" red e blue nec são de maior porte, mas iniciam a postura mais tarde e são agerssivas. Hoje não se pode dizer que uma raça seja melhor do que a outra: nos EUA, os criadores de Red e Blue Nec denigrem o African black e os criadores do African black denigrem os "coloridos"... Há muito trabalho a ser feito em termos de melhoramento genético cruzando as diferentes raças.


Classificação


             Podemos incluir o avestruz no grupo das ratitas, aves corredoras de grande porte (como a Ema, o Meu e o Casuar). O termo "ratitas" vem do latim, significando "jangada". O esterno dessas aves é plano, desprovido de carena, ao contrário das aves voadoras. A carena, nas aves voadoras, é sede de inserção dos potentes músculos peitorais.
O avestruz, não é uma ave voadora, logo, não tem peitorais desenvolvidos como um pato ou uma galinha. Deste fato decorre uma importante peculiaridade produtiva do avestruz: a maior quantidade de carne produzida não estará no peito mas nas coxas, já que se trata de animal corredor.


No grupo da ratitas temos


              O avestruz (Struthio camelus australis), originário da África do Sul;
A ema, encontrada na América do Sul ( Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai);
O casuar, natural da Nova Guiné;
O meu australiano.


Características


           Grande porte, alcançando quando adulto de 2 a 2,5 m de altura e de 100 a 150Kg de peso;
Temperatura corpórea 38-39 Cº (é uma temperatura baixa para ave, a galinha por exemplo, tem um temperatura corpórea em torno de 40-41 Cº);
Aparelho digestivo semelhante ao de ruminantes (sem papo, 2 estômagos, 2 cecos e intestinos longos, digestão bacteriana);
Asas rudimentares, não voam;
Animal corredor (atingindo até 60Km/h);
Pernas longas;
Vida longa (50 a 70 anos de vida), contando de 20 a 40 anos de vida reprodutiva;
Início da vida reprodutiva com 2-3 anos; há, contudo, relatos de avestruzes criados em zoológicos no Brasil que iniciaram a postura com 18 meses;
Dimorfismo sexual marcado: nos adultos o macho é preto com as pontas das asas brancas e a fêmea é cinza, tal diferença só a partir de 1 ano e meio de idade;
O pé tem dois dedos, dos quais apenas um com unha.


Ambiente


              Originário das regiões semi-áridas, planas (savana africana), na altura do Trópico de Capricórnio;
Tem uma ótima capacidade de adaptação (criado com sucesso no Canadá, Estados Unidos Europa, Israel) suportando altas e baixas temperaturas.
ComportamentoNo estado selvagem
Vive em bandos separados de machos e fêmeas.
Durante a temporada reprodutiva os machos formam haréns em que há uma fêmea dominante.
A fêmea choca os ovos durante o dia e o macho durante a noite.
Em cativeiro
O manejo pode reproduzir organização no estado selvagem, com o macho sendo posto num piquete com uma ou mais fêmeas. Contudo uma das fêmeas será predominante, ou seja, será mais coberta pelo macho. As outras fêmeas serão menos cobertas e conseqüentemente botarão menos ovos fecundados (que não gerarão filhotes).
Por este motivo não convém por muitas fêmeas para um só macho; em geral nos criatórios comerciais os animais são postos em piquetes formando casais ou no máximo trios (um macho e uma fêmea ou 2 fêmeas).


Produtos


                               Plumas
            Produto muito conhecido no Brasil, mas utilizado desde a antigüidade. O maior produtor é a África do Sul, o mercado consumidor está na Europa, Ásia e Américas, sendo o Brasil um dos maiores consumidores, principalmente no carnaval para adornos e fantasias) e para fazer espanadores. As plumas do avestruz são classificadas cm vários tipos (as mais curtas usa—as nos espanadores, as mais bonitas e longas usadas nos adornos), com valor variando de USS 27 a USS 160/Kg,. No Brasil temos um mercado seguro para as plumas, mas este não é o produto mais interessante do avestruz.
                              Carne
           É o produto que está dando maior impulso à criação comercial de avestruzes atualmente. Apesar de ter sido consumida c apreciada desde a antigüidade, a carne hoje está sendo redescoberta por ser semelhante à carne de bovinos em termos de aspecto, sabor e textura, mas com a vantagem de ter baixos teores de colesterol e gorduras (sua composição é semelhante a carnes brancas como frango ou peru). Esta característica da carne se deve à distribuição das gorduras no organismo do animal: estas se localizam em volta do estômago e sob a pele, propiciando cortes de carne magra e couro extremamente macio.
Atualmente o maior mercado consumidor está nos Estados Unidos e Europa. A Suíça por exemplo importa 200-300 toneladas por ano de carne de avestruz. No Brasil existe um grande interesse por carnes exóticas, e a carne de avestruz inicialmente se introduziria neste setor.
                                   Couro
                É um outro produto muito interessante que vem encontrando grande aceitação no mercado internacional. Cada animal irá produzir de 1,2 a 1,5 m2 de couro de fácil extração e curtimento, que aceita bem várias colorações e é naturalmente decorado por causa dos orifícios dos cálamos. O valor europeu do couro é de cerca de USS 200 a USS 300 por peça de couro cru e de USS 500 a USS 600 pelo couro tratado.
                                   Ovos
               pesam de 1.200 a 1800g. O seu sabor é muito semelhante ao ovo de galinha. Hoje não se consome porque fará nascer um pintinho que vale muito mais.


Produtividade


               O avestruz alcança o peso de abate (100 a 120 Kg) por volta de 12 meses de idade, produzindo em média de 30 a 40Kg de carne: 15Kg de carne de primeira, ou seja, de pedaços mais inteiros (tipo filé) e 15Kg de carne de segunda, assim chamada não por tratar-se de carne de menor qualidade em termos de composição ou maciez, mas, porque vem mais picadinha, sendo ideal para a preparação de pratos tipo strogonoff ou hamburgers.
Nos Estados Unidos um animal abatido com 100-120Kg rende cerca de USS 400 pela carne, USS 250 pelo couro e USS 100 pelas plumas, totalizando USS 750.
O rendimento por animal abatido é proporcionalmente baixo (30% do peso vivo) se comparado com o rendimento de bovinos, mas este fato é largamente compensa—o pela grande produção anual de filhotes. Enquanto uma vaca produz um bezerro por ano, que vai para o abate com 2 ou 3 anos, uma fêmea de avestruz produz em média 30 filhotes por ano, fornecendo de 800 a 1200Kg de carne por fêmea/ano.
Estes são os motivos que justificam o enorme sucesso que está encontrando a criação comercial de avestruzes em outros países: trata-se de um animal que gera em quantidade produtos de primeira qualidade com baixos custos de produção, já que não requer muitas construções ou estruturas.
Cria: de 0 a 3 meses


  lnstalações, manejo e alimentação:


. mantê-los abrigados à noite ou quando chove, em galpão coberto, de pelo menos 20 m2 (6-10m2/animal);
. aquecidos com campânulas a gás se a temperatura é inferior a 20ºC;
. piquete ao ar livre de 50 m2 para 4-6 animais.
. jejum nos primeiros 2 a 5 dias;
. ração com 22% de proteína
. introduzir pasto aos poucos a partir do 1º mês.


Patologias


           Um avestruzinho saudável está sempre em movimento, ciscando no chão, andando, correndo em grupo com a cabeça bem alta. Se um animal fica parado (em pé ou sentado), anda com a cabeça baixa, se isola do grupo e fica piando, provavelmente está doente. Apresentamos a seguir os problemas mais comuns enfrentados nesta fase de desenvolvimento e algumas sugestões de tratamento. a mortalidade nesta fase é em tomo de 30%.
Manejo e alimentação adequados podem melhorar os resultados produtivos, mas poucos criatórios, no mundo todo, conseguem taxas de mortalidade inferiores a 20%.
Incompleta absorção do saco vitelinoCom conseqüente infecção e morte do animal - é um dos maiores problemas encontrados nos primeiros 15 dias de vida.
Deformidades nas patasDecorrentes do intenso período de crescimento dos filhotes; temos rotação de dedos, perna ou coxa, ou deformidades nos ossos ou articulações. A solução é difícil: a colocação de talas, cirurgia ou o uso de suplementos minerais não reverte uma deformidade já instalada.
Entorses, deslocamentos, traumatismosMassagear a parte afetada com Calminex pomada.
Apatia, anda com a cabeça baixaAntibiótico terapia + soro.
Diarréia (fezes muito moles, misturadas com a urina)Se o animal está bem, ativo, pode ser excesso de grama => diminua a quantidade de grama.
Se o animal está apático, de cabeça baixa: antibiótico terapia + soro